segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quais as características do paciente com diabetes tipo 3?


Pacientes com diabetes tipo 3 (DM3), ou diabetes tipo 1 mais tipo 2, possuem características das duas doenças, ou seja, o paciente com DM3 tem dependência total da insulina e normalmente mantém um peso adequado durante a juventude.

Por apresentar uma carga genética favorável a resistência à insulina, associada a exposição aos fatores ambientais (sedentarismo e dieta rica em açúcares e gorduras), este paciente adquire características de um indivíduo com diabetes do tipo 2: obesidade (principalmente a central), hipertensão, dislipidemia e resistência à insulina exógena. Ou seja, é um paciente diabético tipo 1 com sintomas de síndrome metabólica, normalmente apresentada por portadores de diabetes tipo 2.

O tratamento torna-se mais difícil, pois o indivíduo depende totalmente da aplicação de insulina para reduzir seus níveis de glicemia, mas devido a resistência à insulina o hormônio acaba tendo que ser ofertado em doses mais altas, o que facilitaria o ganho de peso deste paciente.

Além do tratamento dietoterápico ser direcionado a indivíduos obesos e do incentivo à prática de atividades físicas, a utilização de medicamentos para pacientes diabéticos do tipo 2 (como a metformina) e/ou inibidores de apetite (como a sibutramina) pode ser feita empiricamente. Quando o peso corporal do indivíduo diminui, os controles metabólicos também melhoram.

domingo, 29 de agosto de 2010

Como aumentar a biodisponibilidade do ferro não-heme da dieta?


ferro é um dos micronutrientes mais estudados e de melhor caracterização quanto ao seu metabolismo. Isso se deve à diversidade e essencialidade de suas funções no organismo, como o transporte de oxigênio, regulação do crescimento e diferenciação celular. A sua deficiência limita a entrega de oxigênio para as células, resultando em fadiga e diminuição da imunidade.

Existem duas formas de ferro na dieta: heme e não-heme. O ferro heme é derivado da hemoglobina, que pode ser encontrado em alimentos de origem animal que contenham originalmente hemoglobina, tais como carnes vermelhas, peixes e aves. O ferro presente em alimentos vegetais, como lentilha e feijão, é organizado em uma estrutura química denominada ferro não-heme.

A absorção do ferro heme é mais eficiente do que o ferro não-heme, pois ela é relativamente independente da composição da refeição e é pouco afetada por fatores facilitadores e/ou inibidores dos alimentos. Em uma refeição variada, a absorção do ferro heme pode ser de 15 a 35%. Além disso, a absorção do ferro heme é menos influenciada pelo estado nutricional do indivíduo.

Por outro lado, apenas 2 a 20% do ferro não-heme é absorvido por meio da ingestão de alimentos vegetais, como arroz, milho, feijão, soja e trigo. Isso está relacionado com muitos fatores ligados ao indivíduo e à dieta. O ferro não-heme está presente nos alimentos como Fe+++ (forma férrica), ou ligado a compostos orgânicos como citratos, lactatos, açúcares. Para ser absorvido, o ferro na forma férrica deve ser liberado desses compostos e reduzido a Fe++ (ferroso). Esta reação é muito facilitada pela presença de ácido clorídrico e a absorção do ferro não-heme é significativamente influenciada por componentes de alimentos diferentes, que podem ser utilizados como estratégias para melhorar a sua biodisponibilidade. São os seguintes:

· Carne vermelha: a presença de carne vermelha na refeição, aumenta a absorção de 2 a 3 vezes do ferro não-heme. Os estudos apontam que isso se deve ao perfil de aminoácidos da carne, que são capazes de reduzir a acidez no intestino, ou seja, acidifica o meio e, assim, facilita a absorção do ferro não-heme.

· Alimentos ricos em vitamina C: o aumento da biodisponibilidade do ferro não-heme na presença de alimentos ricos em vitamina C ocorre de maneira direta. As interações entre suas moléculas levam à mudança do estado de oxidação do ferro, de íon férrico para íon ferroso, podendo então ser captado pelos enterócitos. Além disso, a vitamina C também pode influenciar no transporte e no armazenamento de ferro no organismo.

· Ácidos orgânicos: os ácidos orgânicos, como o cítrico, lático e o málico, também promovem a maior absorção de ferro, esses componentes estão presentes, principalmente, nas frutas e verduras.

· Fibras solúveis: estudos experimentais mostraram que a goma guar parcialmente hidrolisada, inulina e frutooligossacarídeos aumentaram a absorção intestinal de ferro. Outros estudos apontam que frutooligossacarídeos podem modificar a absorção do ferro no intestino grosso, pois este componente torna a microbiota intestinal mais ácida, favorecendo a absorção do ferro. Escarola e alcachofra contêm boas quantidades desses componentes.

Por outro lado, atenção especial deve ser dada aos alimentos que possam interferir na absorção do ferro não-heme, como:

· Alimentos fontes de cálcio: cálcio compete com o ferro na formação de complexos insolúveis, diminuindo a absorção tanto do ferro heme quanto não-heme.

· Fitatos: é um potente inibidor da absorção do ferro não-heme. Estudos mostraram que à medida que se aumenta a proporção de arroz integral (maior quantidade de fitato), diminuiu-se a absorção de ferro.

· Compostos fenólicos: flavonóides, ácidos fenólicos, polifenóis e taninos constituem-se inibidores da absorção de ferro, provavelmente pela formação do complexo ferro-fenólico no lúmen do trato gastrointestinal, o que torna o ferro menos biodisponível. Esses compostos são encontrados principalmente nos chás preto e mate, café e alguns refrigerantes.

Leite fermentado enriquecido com lactoferrina promove a melhora clínica da acne


Estudo publicado na revista científica Nutrition mostrou que a ingestão diária de leite fermentado enriquecido com lactoferrina melhorou a pele de pacientes com acne vulgar (nome científico da acne comum), com diminuição de triacilgliceróis da superfície lipídica da pele.

A acne é uma doença de pele que atinge quase 80% dos adolescentes. As primeiras lesões não inflamatórias da acne vulgar são microcomedões, que são o resultado do tamponamento folicular e hiperplasia da glândula sebácea, com aumento da produção de sebo. Com o aumento no tamanho das lesões, eles se tornam comedões não-inflamados, aberto ou fechado (cravos pretos ou brancos, respectivamente). Ao passar do tempo, essas condições favorecem o crescimento da bactéria Propionibacterium acnes, que secretam substâncias pró-inflamatórias, levando ao aparecimento de lesões inflamatórias.

Devido a pouca existência de estudos que avaliam os efeitos sistêmicos da lactoferrina como um suplemento dietético e a fim de investigar a sua atividade anti-inflamatória, o estudo buscou avaliar o efeito do leite fermentado enriquecido com lactoferrina em pacientes com acne vulgar de leve a moderada, uma condição inflamatória da pele.

Os participantes foram instruídos a não consumir outros produtos lácteos fermentados e/ou mudar hábitos de limpeza e produtos de hidratação da pele durante o estudo. A avaliação do grau e contagem das lesões acneicas foram realizadas mensalmente, assim como as condições de hidratação da pele, sebo e pH, através de equipamentos específicos. Para a avaliação da superfície lipídica da pele foram aplicadas fitas adesivas especiais na região acneica e posteriormente extraído o conteúdo lipídico aderido.
Os pesquisadores afirmam que a melhora da acne vulgar nesses pacientes foi devido à diminuição seletiva dos TGL, um dos componentes lipídios mais importantes do sebo. “A maior eficácia da lactoferrina sobre o grupo que consumiu apenas os probióticos pode ser associada com a maior capacidade de a lactoferrina diminuir os TGL e o conteúdo do sebo, diminuindo o tamponamento folicular e a inflamação causada por bactérias P. acnes”, explicam os autores.

Os pesquisadores também ressaltam a importância dos probióticos, como L. bulgaricus, L. acidophilus e S. thermophilus na melhora dos sintomas da acne. Eles explicam que isso se deve aos benefícios dos probióticos na melhora da resposta imune protetora e que a sua atuação imunomoduladora sistêmica pode levar a diminuição do grau da acne, que é uma condição pró-inflamatória.

Estudos recentes demonstraram que a lactoferrina administrada oralmente pode aumentar o número de células nos linfonodos e no baço, melhora a atividade de macrófagos peritoneais e de células natural killer. A circulação de citocinas e/ou recrutamento de células do sistema imunológico induzida pela lactoferrina diminui o conteúdo do sebo e da inflamação. Entretanto, os autores ressaltam que o efeito da lactoferrina sobre a acne vulgar envolve um mecanismo complexo que deverá ser esclarecido em estudos futuros.

“O leite fermentado enriquecido com lactoferrina pode ser uma alternativa terapêutica potencial, que deverá ser utilizada como complemento às terapias convencionais para o tratamento da acne vulgar”, concluem os autores

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Água de coco

Fruto do coqueiro e da família das palmeáceas, o coco é um fruto que possui mais ou menos um milhão de espécies diferentes. Trazido pelos portugueses em 1553, o coco da Bahia é o mais comum e mais consumido no Brasil. Seu período de safra é entre os meses de janeiro e julho. Pode ser conservado por até 2 meses se mantido fechado e, quando aberto, por até 5 dias se mantido sob refrigeração. O coco verde, quando está adequado para consumo, tem a casca fibrosa, e a polpa tenra e de consistência cremosa. À medida que amadurece, a quantidade de água diminui e a polpa fica mais consistente.

A água de coco, líquido presente no interior do coco principalmente quando ele está verde, possui um sabor levemente adocicado, e um alto valor nutritivo. É rica em minerais como cálcio, magnésio, fósforo, sódio e potássio. Também é fonte de carboidratos, vitamina C (excelente antioxidante), e vitaminas do complexo B. Ao contrário do que muitos pensam, possui apenas traços de lipídeos, sendo muito menos calórica que a polpa do coco e permitida para quem tem níveis de colesterol elevados.

A bebida é considerada um repositor hidroeletrolítico natural por ser absorvida facilmente, promovendo a recuperação durante e depois de atividades físicas, em casos de desidratação, diarréia, vômitos, fraqueza muscular, cãimbras, dores de cabeça e hipertensão, e também é um ótimo diurético.

O alimento já é encontrado também em forma industrializada, em caixinhas e garrafas. Contudo, é importante lembrar que essa forma contém conservantes e aditivos químicos, e as características nutricionais nem sempre são mantidas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

FITOTERÁPICOS


O ganho de peso pode estar ligado a vários fatores, como disfunções hormonais, ansiedade, nervosismo, excesso de apetite, intestino preguiçoso, sedentarismo, etc. Com a busca incessante pelo corpo perfeito, perder “uns quilinhos”, como sonha quase toda mulher, a indústria do emagrecimento tem crescido cada vez mais, e os fitoterápicos não ficam atrás.
A fitoterapia é uma prática tão antiga quanto à humanidade. Vem se tornando muito popular, pois as pessoas estão cada vez mais aderindo o uso de produtos naturais, e na procura pelo emagrecimento não é diferente.
A procura por fitoterápicos no processo de emagrecimento está cada vez maior e um dos fatores principais é a falta de sua regularização, o que permite sua compra sem receitas médicas, além, é claro, de ser um medicamento natural.
Ao contrário de muitos remédios convencionais para emagrecer, os fitoterápicos não atuam diretamente no sistema nervoso central, mas podem controlar o apetite. Há os fitoterápicos que atuam em outros fatores, como ansiedade, queima de gordura e atuam também na regulação intestinal.Para o sucesso no emagrecimento, infelizmente, não existem fórmulas mágicas. Por isso, mesmo com a ajuda dos fitoterápicos é importante seguir uma dieta alimentar e praticar atividades físicas regularmente.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CINTURA FINA SEM LIPO, só com fitoterapicos!

CINTURA FINA SEM LIPO!
Acabe com a fome de leoa
Use: Caralluma fimbriata, é considerado um dos melhores inibidores de apetite, porque aumenta a sensação de saciedade. Além disso não tem efeitos colaterais– ou seja, nada de passar a noite em claro, acordar mal-humorada ou afundar em depressão.
Acelere o metabolismo
Use: citrus aurantium, extraído da laranja amarga.
Aumenta o metabolismo, promovendo maior gasto de energia. Também queima gordura, evita a ma digestão e aumenta a disposição, pois estimula a liberação de adrenalina. Como não afeta o sistema cardiovascular, ainda protege você da insônia e dos riscos de infarto e AVC.
Corte as calorias do pão, pizza, e do macarrão.
Use: faseolamina, extraída do feijão branco. Reduz a absorção
Dos carboidratos, queima gordura localizada e melhota o funcionamento do intestino.